Literatura Fantástica nas ondas do rádio




domingo, 22 de maio de 2011

Lendo e Aprendendo IV

Se um "crítico" podem atrapalhar mais que outra coisa, uma crítica construtiva podem ser ótimas para os autores... Bom, pelo menos aqueles que sabem ouvi-las. Infelizmente do mesmo jeito que tem o pessoal do lado da crítica, sem conhecimento suficiente para determinar quando um texto é bom ou não, especialmente quando trata-se de alguém especializado apenas em um estilo ou/e gênero literário. Tem aqueles autores que não aceitam críticas negativas. O autor também tem que conhecer um pouco do crítico e analisar bem a crítica negativa feita, por que algumas vezes o problema é mesmo do texto.

Um texto mal escrito é geralmente aqueles que tem muito erro gramatical ou algo do tipo, como o uso de linguagem coloquial, informal, popular e/ou de internet, sem um motivo justificável. Verdade que o autor sempre terá seus textos revisados, só que um autor que não fica preocupado com os erros gramaticais por conta da revisão, nunca vai aprender a escrever corretamente. Claro que se passar algo, não precisa se auto flagelar, acontece. Por isso uma boa revisão é necessária, só não dá para reescrever o texto para o autor.

Já um texto ruim, é outra coisa. Porque (como foi dito) na revisão não dá para reescrever a história de ninguém. Por isso se faz necessário observar alguns pontos sobre a crítica e o crítico. Se o crítico for do tipo que só conhece literatura, por exemplo, a tendência é nunca gostar de textos feitos por jornalista e roteirista. A pergunta é: Por que da implicância? Acredite, algumas vezes não é implicância. Um jornalista, assim como um roteirist,a aprende a ser muito direto em seus textos. O que acontece? Alguns tendem a passar isso para suas histórias, as quais acabam ficando tão diretas, que do ponto de vista literário são textos pobres e vazios.

O fato é que da mesma forma que o crítico tem que conhecer de tudo um pouco, o autor também precisa, independente de seu estilo e/ou formação. Se quer se aventurar a escrever textos literários, não precisa abrir mão de seu estilo, mas precisa ler textos de todos os tipos, inclusive os literários, para encontrar uma variável satisfatória. Porque um "crítico" que conhece os dois lados da moeda, vai saber reconhecer um autor com potencial, mesmo que ainda inexperiente. O crítico vai apontar os erros, com toda certeza, mas quando o autor também é conhecedor de vários estilos, ele vai perceber se realmente errou e onde, para tentar melhorar.

O problema é quando o autor não aceita uma crítica e leva para o pessoal, declarando guerra a todos que não gostam de seus textos e/ou livros.

Digo isso, pois já fiquei sabendo de muitas histórias de autores que chegaram ao extremo da ira por conta de uma crítica negativa, ao ponto de perseguir blogueiro que criticava seu(s) livro(s), ou mesmos de fazer vários fakes no Skoob, os quais eram os únicos que davam avaliação 100% de seu(s) livro(s). A avaliação no Skoob é legal, mas trata-se de uma opinião dos leitores/fãs e isso significa apenas o gosto pessoal daquele skoober. Uma crítica ruim tem peso dobrado, verdade, mas entre uma dúzia de críticas onde o autor é aplaudindo de pé e uma centena falando que não é tão bom, qualquer um vai sacar onde é o problema. Logo o autor não deve levar uma crítica para o lado pessoal, mesmo que fique muito aborrecido com as negativas, faz parte... Se está na chuva, já viu.

Uma ótima dica é tentar escrever primeiro contos e buscar publicá-los em sites especializados. Além de uma avaliação do criador, terá a chance de colocar seu texto a prova de um público.

Um dos primeiros sites que conheci na internet desse tipo, divulgava literatura fantástica brazuca (o qual acompanho a tanto tempo, quanto o tempo de existência do mesmo). E eu aprendi, antes de qualquer coisa, a experimentar o novo, sempre, e mais de uma vez. Porque às vezes o "estronho e esquésito" é perturbardor, mas se faz necessário na maioria dos casos, para abrir os horizontes da percepção e os olhos para novas possibilidades. No fim das contas, o que vale mesmo é contar uma história.

Como dica, o parceiro da rádio Digital Rio e do Contos Sobrenaturais:


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