Literatura Fantástica nas ondas do rádio




quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Além da rota Rio-São Paulo I

Hoje estreamos a sessão 'Além da rota Rio-São Paulo', com um autor baiano.

Carlos Costa é um romancista por natureza e vem mostrar em seu livro 'Quando dormem as Feiticeiras', que não é só de vampiros que vive a literatura fantástica brasileira.

Carlos Costa nasceu no interior da Bahia, em Itapetinga, vindo de uma família tradicionalmente católica. Na famosa "idade do porquê", junto com seu interesse por astronomia, começou a buscar respostas aos mistérios da vida além das estrelas. E isso o fez descobrir os livros cedo.

Formado em Odontologia e Psicologia, o autor costuma dizer que foi do dente ao transcendente. Dividindo o seu tempo entre a clínica, o ensino e os escritos.

Atualmente reside em Salvador e iniciou sua busca espiritual, descobrindo as religiões orientais e o ocultismo. Para mais tarde iniciar no caminho da Magia e nas velhas religiões.

Em seu romance 'Quando dormem as Feiticeiras', Carlos Costa leva o leitou, a um universo místico e envolvente, buscando resgatar os valores atribuídos as mulheres no desenvolvimento da história do Ocidente.

Trata-se de um romance histórico, que se passa bem no meio da Inquisição. Onde o leitor é transportado através da história, até um cenário de perseguição as mulheres, principalmente, e seus conhecimentos milenários. Sendo que a maioria delas, eram consideradas "aberrações" por serem portadoras de um conhecimento, a muitos desconhecido, que foi visto como ameaça pela Igreja.


"Medricie será iniciada na magia, e sua vida nunca mais será a mesma. O contato com Urtra, uma feiticeira-loba, a libertará das culpas e dos medos. Urtra é uma bruxa maior, ligada aos lobos por uma tradição da Magia Natural e a uma fonte de poder que está além deste mundo. O ano é 1491, nas proximidades das velhas cidades de Albi e Cordes até Les Baux de Provence, França. Este livro conta a história do que restou de uma comunidade de mulheres que viviam entre um vale temido, cidadelas e vilas, formando uma irmandade misteriosa e fascinante de feiticeiras-lobas. Mulheres de beleza extraordinária, fortes e orgulhosas de suas existências, dedicadas, ainda que naqueles tempos da Inquisição, ao culto do feminino. O lobo representava um portal de comunicação com o mundo espiritual e o poder de manipulação sobre a esfera material e tangível."

Para saber mais sobre Carlos Costa visite o blog do autor:
blogs.myspace.com/carloshacosta ou vá ao site da editora Novo Século.

Nenhum comentário:

Postar um comentário