Literatura Fantástica nas ondas do rádio




quarta-feira, 21 de abril de 2010

Conto VIII

"Deste Planalto Central, desta solidão em que breve se transformará em cerébro das mais altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada, com uma fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino".

Juscelino Kubistchek


Segredo da Escuridão - Histórias Perdidas

Cidade Futurista


(Texto transcrito por Kane Ryu)

Nos últimos tempos o que mais se ouvia na capital do Brasil, o Rio de Janeiro, era sobre a construção da nova capital "lá no meio do mato".

Confesso que não me contive e tive que ver com meus próprios olhos. Eu que via as belezas de cidades como Roma e presenciei a construção de Washington D.C., nos Estados Unidos, não pude resistir a curiosidade. Especialmente quanto a dita arquitetura revolucionária da nova capital, que ganhou o curioso nome de Brasília.

Já estava me acostumando com algumas costruções curiosas, que surgiram pelo Rio, de arquitetura dita moderna... Mas Brasília era uma cidade inteira, construída a partir da idéia de duas linhas se cruzando. Mais simples impossível. E seus prédios teriam o mesmo tipo de simplicidade em sua arquitetura.

A cidade tão cuidadosamente elaborada, inclusive seria inaugurada, como se faria com um novo prédio.

Então lá fui em direção ao planalto central, conhecer Brasília.

A cidade inaugurada com toda a pompa, digna de um lugar criado para abrigar o governo de uma nação, impressionava por sua beleza incomum. O que me deixou ocupada por dias. Dias que passei admirando cada canto do lugar, o qual tinha a curiosa forma de um avião como planta básica.

Brasília não era só uma cidade futurista, que bem poderia ser cenário desses novos filmes sobre mundos além das estrelas. A cidade era uma obra de arte. Cada prédio de imponência e beleza, apesar da simplicidade dos traços de sua curiosa arquitetura, era digna das mais belas construções Romas. Dada a questão inovadora.

Creio eu, que Brasília, em quesito arquitetônico, será uma cidade lembrada pela história, assim como a Babilônia e Tróia. Dada a sua arquitetura tão irreal.


K.R.

Trecho de um relato contido no diário de minha amada imortal, datado de 23 de abril de 1960.

Nota: Esse conto foi escrito em homenagem aos 50 anos de minha amada Brasília. Cidade que tem um lugar especial em minha existência, assim como o Rio de Janeiro. (21 de abril de 2010)


Kane Ryu é um pseudônimo, pois quem escreve os contos insiste em se manter incógnito. Seu nome foi escolhido por sua paixão por animes, mangas e dragões, vindos do outro lado do mundo, e não propriamente por ter origem japonesa. Sendo que a pronúncia foi adaptada.

O conto faz parte de uma coletânea online, que Kane Ryu posta atualmente no blog dedicado inteiramente a sua história o http://segredodaescuridao.blogspot.com/

O nome que antecede o título do conto, 'Segredo da Escuridão' e dá nome ao blog, é o título de uma história que Kane Ryu está escrevendo. Sendo que os 3 primeiros volumes, já foram escritos e devidamente registrado na Biblioteca Nacional. Digo 3 primeiros, porque a história está sendo escrita em 6 volumes, sendo que um sétimo vai contar o que aconteceu com os personagens, tempos depois, após o termino da história dos volumes anteriores. Tendo atualmente também um história solo de um dos personagens coadjuvantes.

Porém não trata-se de nenhum dos dois personagens, que protagonizaram os dois audiocontos que foram ao ar pela Digital Rio, Ben e Charlotte, queridos coadjuvantes no universo criado por Kane Ryu, mas que tem foco principal no mundo dos vampiros. Assunto que estuda a mais de 20 anos.

Para saber mais sobre Kane Ryu, acesse seu twitter: http://twitter.com/ryu_kane

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